segunda-feira, 21 de junho de 2010

Razão ou Emoção??


[/ Na vida nunca se explique pra ninguém, porque aqueles que te amam não precisam de suas explicações, e aqueles que não te amam jamais acreditarão nas suas palavras. ]


Tenho reparado que estou demorando mais para postar, e dessa vez acho que é natural isso; simplesmente estou sem inspiração, sem tempo às vezes, ou mesmo sem vontade. Mas muitas coisas estão acontecendo. A verdade é que sempre há coisas acontecendo na vida todos, o que geralmente acontece é que não notamos, ou não damos valor.


Quero abrir um parênteses para dizer uma coisa que eu já deveria ter dito. Depois de um ano inteirinho pagando mensalidades de faculdade e transporte à duras penas, eu consegui fazer uma boa pontuação no ENEM e ganhar uma bolsa do PROUNI. E já desde esse ano eu não preciso mais me preocupar com essas duas coisas! Legal, né. Principalmente para o meu bolso rs rs

Quero ressaltar ainda que a minha melhor pontuação nas avaliações foi na redação. Fiquei ainda mais feliz por isso!

Completei recentemente (dia 03/06) vinte e dois anos. Não fiz post para isso também, e não sei explicar como me sinto com essa idade. Mais de uma coisa tenho certeza: estou feliz, e é isso o que importa.


Vamos para o post... Vira e mexe, vem uma pergunta na minha cabeça, e essa mesma pergunta rondou minha infância e adolescência. Posso dizer que todos nós um dia já nos perguntamos:


Deixo o coração responder ou o cérebro?


A verdade, já vou sendo bem sincero, eu não sei a resposta e nunca, em nenhum dos momentos, encontrei uma solução para esse dilema. Só que uma coisa é fato, o coração é o órgão mais importante do corpo humano ao meu ver, porque sem ele não há vida. Quando o coração pára de funcionar, o ser humano morre. Já o cérebro por sua vez quando pára, o que temos é uma morte cerebral; no corpo ainda há vida. Então, como pode o cérebro comandar o corpo, se ele tem papel secundário em nossa existência?

O essencial é o coração!
Quantas vezes nós relutamos ouvir o nosso coração, porque o cérebro tenta racionalizar o sentimento, o momento, as palavras?
Tem como racionalizar a mensagem de um olhar?
Tem como racionalizar o que entendemos num silêncio? Não. Não tem como a gente entender uma porção de coisas, porque simplesmente devemos sentir. Já começamos errando quando tentamos explicar o que é para sentir.
Não se explica amor. Não se explica amizade. Não se explica momentos. Porque essas coisas a gente nota, a gente intui.


Eu li, ou ouvi por alguém, outro dia uma frase assim: "Nunca se arrependa de algo que te fez sorrir." Olha que coisa mais simples e no entanto tão cheia de significados! O arrependimento provém do cérebro. Igualmente o orgulho, o rancor, a decepção, a ansiedade... Tolo engano quem acha que essas coisas provém do coração. Jamais... O coração é uma criança pelada correndo na praia, não conhece os danos do Sol, não sabe nadar e não teme a água, só quer correr e brincar.

A vida é bela, é boa, é tudo de bom quando passamos a viver e vê-la com os olhos de uma criança. Ao tentar racionalizar demais as coisas, nós damos os defeitos ao mundo.
O cérebro trava o abraço. O cérebro é quem pensa. O coração vai no embalo!

Mas o cérebro tem o seu papel também; a razão serve para nortear a emoção. Aprendi que em todas as decisões, pensa-se com o coração e se age com o cérebro.

O cérebro é o carro, o coração é a pessoa.
O cérebro é o destino, o coração é o caminho.
O cérebro é quem pergunta, o coração apenas responde.


"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração..."

(Epitáfio-Titãs/Composição: Sério Britto)


[/ O acaso vai te proteger, enquanto você andar distraído...]

4 comentários:

Anônimo disse...

Jonas, posso te contar uma coisa?
A maioria das pessoas tenta responder esta pergunta;
nenhuma chega a uma conclusão definitiva;
e poucas conseguem adotar uma filosofia que sacie o desejo incontrolável do cérebro de conhecer seu companheiro inseparável, seu irmão mais novo e irresponsável, mas sem o qual ele não vive sem - o coração.
Você mesmo disse: o cérebro pergunta, o coração responde. Porém, a resposta a esta pergunta o cérebro não entende, porque ele não foi capacitado para interpretar as emoções mais genuínas de seu irmão.
Gostei muitíssimo do seu texto (e estou louca pra saber como é ter vinte e dois anos, rsrs) e também de vc ter mencionado a música Epitáfio dos titãs, que foi essencial em minha trilha sonora desde a primeira vista - ou escuta, sei lá..
Abraços ♥

Jonas Souza disse...

Ah, Dilly, como é bom tê-la aqui no Blog.
Gostei do seu comentário, ele me fez bem. Acho que o que importa na escrita é isso: trazer o bem.

Esses dilemas da vida são mais complicados de se entender no começo, ao passar dos anos a gente capta melhor.
Ter vinte e dois anos, é muito bom por isso também... rs

Também gosto da música. Sempre quis colocá-la aqui em algum post, mas como tudo na vida, estava esperando o momento certo.

Abraços
Fique com Deus.

Anônimo disse...

Oi Jonas!!
Falou de post, já vim correndo ver rsrs
Razão ou emoção?? Que pergunta!! No entanto eu gostei muito da forma que você explicou seu ponto de vista. Creio que se muitas pessoas se arrependem hoje em dia é porque não ouvem o coração, não vão no embalo da vida, não usam os impulsos para usufruir de oportunidades. Os melhores momentos acontecem do nada e por impulso! Sempre acho melhor se arrepender de algo que fez, do que de algo que não fez.
A emoção é uma dádiva tão linda que nos foi concedida, para que explicá-la?
A razão não cria aquelas musicas lindas que nos tocam lá no fundo, nem as hitorias que nos fazem pensar, não analizam um olhar nem uma expressao facial daqueles que amamos. Tudo isso vem do coração!!
A melhor coisa é fazer como você escreveu... deixa o cérebro perguntar e o coração responder :)

Hugs!!!!
Teacher :)

Jonas Souza disse...

Sabe, Aline

pior que é verdade: as pessoas vivem dizendo que se arrependem disso ou daquilo; eu sempre surpreendo as pessoas quando digo que não me arrependo de nada, em momento algum. Não mesmo!
Fiz tudo que quis, do jeito que quis, porque tinha uma cabeça e hoje outra. Não entendo quando alguém olha pra trás e se julga.
Acho que só somos o que somos porque experimentamos diversas experiências. Não sei se julgo como experiências certas ou erradas, eu acho que a gente vive como pode, não viemos com manual. E quando é por amor tudo vale a pena!
Por isso, você está certíssima em dizer que arrependimento... só do que não foi feito!

Adoro quando você aparece no Blog, porque assim os leitores percebem através dos seus comentários, o porque eu aprecio uma conversa contigo!

Abraçãoo Aline
Fique com Deus.