terça-feira, 14 de julho de 2009

Não se vive, se sobrevive, quando se fica fora do fogo!


[/ muitas pessoas estão acessando o Blog, não reparem na bagunça, hein! rs rs rs ]


Durante algum tempo venho observando um certo comportamento nas pessoas: o conformismo (Isso me irrita). E me peguei também em alguns momentos agindo assim. Passei dias analisando e me perguntando o seguinte: é mais fácil cruzar os braços? Qual é o medo?
Vira e mexe, ouço frases como: ‘isso não é bem o que eu queria pra minha vida, mas está bom’, ‘queria que fosse diferente’, ‘eu acho que não consigo’, ‘ah... tá bom assim’ e por aí vai. Olha como essas frases têm um tom de desânimo e são carregadas de fracasso. Não tem como ouvir frases assim sem cair num abismo de pessimismo logo em seguida.
Quando eu me pego nesse redemoinho, imediatamente paro o que estou fazendo. Paro. Respiro. Automaticamente vou reconstruindo tudo de novo: os pensamentos, as falas, as ações. Porque isso pega! É sério. É preciso lembrar que eu sou meu maior aliado e não vou ficar me boicotando, não resolve me condenar nem me conformar com o problema, porque se quero encontrar uma saída eu posso, sim! Por que não?

Recentemente andava muito cansado fisicamente e com fortes dores nas costas e no joelho. Receoso fiz exames de raio-x e constou: escoliose dorsal e ‘joelho desgastado’. Já esperava por tudo isso e confesso que não fiz muito pra me prevenir. Trabalho tanto, mas tanto naquela loja...
Provavelmente terei que fazer fisioterapia, tomar alguns remédios e evitar esforço físico por algumas semanas - já estou deduzindo que estas serão as recomendações do meu médico -.
De início fiquei com medo do futuro, comecei imaginar e deduzir as coisas e logo me vi pior; pois pior que estar mal por fora e estar mal por dentro. Tão logo que cai em desespero comecei buscar alternativas. E quem não pegou em mãos o laudo do meu médico e não ficou sabendo deste assunto, nem nota meus problemas porque eu não me entrego. E quando recebi a notícia ainda fui correr pra relaxar!
É certo ouvir as recomendações dos médicos, repousar e se cuidar. Só não é justo consigo mesmo se fazer vítima frente uma situação que poderia ser passageira.
Se algo não está me agradando, eu me manifesto. Respeitosamente, educadamente, de forma justa, mas tomo atitude. Ouvi e respeitei o meu corpo, mas jamais eu daria campo ao medo. Porque o medo consome. Ele trava e se aloja, e como um vírus vai se generalizando. Com o tempo, você não é capaz de fazer nada naturalmente e vive ansioso. Aí sim, eu cairia se desse ouvido ao meu pessimismo agindo.
Hoje estou muito bem. Não sinto dores nas costas, mas sei que o problema está lá. Ele e eu teremos que aprender a conviver, porque não vou cruzar os braços!


[/ Quais os seus medos? Não está na hora de enfrentá-los?! ]

Nenhum comentário: