
[ Já faz tempo que estou me cobrando escrever algo aqui...
...e aqui estou eu ]
...e aqui estou eu ]
Vou começar este post com a seguinte pergunta: Você prefere viver cansado ou morrer pra descansar?
Prefiro viver. Posso estar cansado, mas estou vivo! Minhas dores de cabeça voltaram, tenho trabalhado bastante e notei que o tempo está passando rápido. Um dia li a frase: 'os dias são longos e os anos curtos'; hoje entendo o que significa.
Terminei de ler o livro Onze Minutos do Paulo Coelho. Fascinate. Tem tudo a ver com o momento que eu estava vivendo a um tempo atrás. Do meu ponto de vista, este livro ensina que não podemos obrigar a primavera ficar para sempre em nossas vidas; podemos apenas pedir que venha, abençoe-nos com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder. Li, em seguida, outro livro do Paulo Coelho: O Monte Cinco. Retrata meu momento atual. Tenho olhado para trás e visto que cometi diversos erros com Deus. Eu, que advirto tanto: preste atenção nos sinais, não quis enxergar o óbvio. Nos últimos meses, Ele me enviou dezenas de sinais para demonstrar que algumas coisas que eu estava fazendo não era certo, que não ia me fazer bem, que eu deveria parar. Não dei ouvidos. Não quis enxergar. Eu não quis nem sentir. O resultado disso foi o Inevitável - como com Elias, personagem do livro O Monte Cinco -. Deus é nosso mestre, somos alunos Dele, e chega um momento que é necessário nosso professor nos testar. Não é errado lutarmos com nosso professor. Travei A batalha. Sai dessa. Pronto pra outra! E como ensina no livro, fui abençoado com um nome: Determinação!
Terminei de ler o livro Onze Minutos do Paulo Coelho. Fascinate. Tem tudo a ver com o momento que eu estava vivendo a um tempo atrás. Do meu ponto de vista, este livro ensina que não podemos obrigar a primavera ficar para sempre em nossas vidas; podemos apenas pedir que venha, abençoe-nos com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder. Li, em seguida, outro livro do Paulo Coelho: O Monte Cinco. Retrata meu momento atual. Tenho olhado para trás e visto que cometi diversos erros com Deus. Eu, que advirto tanto: preste atenção nos sinais, não quis enxergar o óbvio. Nos últimos meses, Ele me enviou dezenas de sinais para demonstrar que algumas coisas que eu estava fazendo não era certo, que não ia me fazer bem, que eu deveria parar. Não dei ouvidos. Não quis enxergar. Eu não quis nem sentir. O resultado disso foi o Inevitável - como com Elias, personagem do livro O Monte Cinco -. Deus é nosso mestre, somos alunos Dele, e chega um momento que é necessário nosso professor nos testar. Não é errado lutarmos com nosso professor. Travei A batalha. Sai dessa. Pronto pra outra! E como ensina no livro, fui abençoado com um nome: Determinação!
Minha professora de Comunicação e Expressão passou por aqui ( né, Solange?! =D rs). Ela reparou que tem alguns erros da nossa língua aqui no Blog. Têm erros mesmo, ela está certa. Eu disse que não corrigirei, porque levo este Blog como minha vida: tem como voltar e apagar os meus erros??
A cada dia gosto mais da universidade que estudo. Tenho adquirido muito conhecimento de mundo. Sem falar nas três horas de viagem diárias que converso com um e outro. Ouvindo as pessoas do meu ônibus, vendo o que elas passam para conseguir a chance de estudar, me sinto envergonhado de reclamar. Tenho um colega de curso que viaja quase cinco horas por dia para estudar na UniPinhal! Isso é o que eu chamo de coragem e força de vontade.
A cada dia gosto mais da universidade que estudo. Tenho adquirido muito conhecimento de mundo. Sem falar nas três horas de viagem diárias que converso com um e outro. Ouvindo as pessoas do meu ônibus, vendo o que elas passam para conseguir a chance de estudar, me sinto envergonhado de reclamar. Tenho um colega de curso que viaja quase cinco horas por dia para estudar na UniPinhal! Isso é o que eu chamo de coragem e força de vontade.
Sabe quando você está num daqueles momentos de pausa de viagem, como numa das paradas de um ônibus? me sinto assim... alguns passageiros descem, outros sobem...
Sinto que têm coisas, neste momento, a minha volta que não podem ser observadas com olhos apressados. Ao longo da minha vida - e quem acompanha o meu Blog já notou - têm momentos que eu fico absorto. Consumido por mim mesmo. Aaantigamente eu fugia desses momentos - hoje eu os adoro! -. Porque que é aí que me conheço; me abservando eu aprendo muito mais...
Sinto que têm coisas, neste momento, a minha volta que não podem ser observadas com olhos apressados. Ao longo da minha vida - e quem acompanha o meu Blog já notou - têm momentos que eu fico absorto. Consumido por mim mesmo. Aaantigamente eu fugia desses momentos - hoje eu os adoro! -. Porque que é aí que me conheço; me abservando eu aprendo muito mais...
" Vou viver como alguém que só espera um novo amor. Há outras coisas no caminho onde eu vou. As vezes ando só trocando passos com a solidão, momentos que são meus e que não abro mão! Já sei olhar o rio por onde a vida passa. Sem me precipitar e nem perder a hora, escuto no silêncio que há em mim e basta. Outro tempo começou pra mim agora. "
( Ana Carolina)
( Ana Carolina)
Quando eu era criança, e não estava legal, eu ia atrás da minha casa, pegava uma escada e subia no telhado olhar o céu, ora estrelado ora azul negro. Eu tinha dez anos.
Só queria ver o horizonte - e não existia céu mais lindo do que o visto daquele telhado -. Me lembro do vento gelado e cortante, do meu corpo quente, meu coração palpitando rápido, meu olhar fixo e meus pensamentos longe. Ah... que lágrimas difíceis de rolar! Eu juro que se eu fechar fortemente meus olhos eu retorno naquelas noites. Noites que eu orava. Noites que eu clamava. Noites que eu subia naquele telhado pra conversar com Deus. E Ele vinha!! A gente brigaaava, brigava! Fazia isso quase toda madrugada. Uma, duas, três horas da manhã... não tinha horário. Ali minha mente voava e cortava o céu estrelado sobre minha cabeça.
A madrugada que mais me marcou naquela época, foi a última. Lembro como se fosse ontem. Eu tinha treze anos. Meus pais me comunicaram que tinham encontrado uma casa que eles queriam, toda papelada burocrática estava pronto, já estava tudo certo para nos mudarmos no dia seguinte - como sempre a vida me comunicando uma mudança às vésperas -. Perdi meu chão! Naquela noite subi ao telhado com o coração apeeertado. A cabeça cheia de perguntas. Chorei de raiva. Chorei de impotência. De medo! Nossa, como eu chorava. Morávamos num lugar alto e eu podia ver a cidade acesa. Luzes abaixo e acima de mim...
De repente eu olho para trás e vejo meu pai subindo o último degrau da escada. O tempo congelou, naquele instante meu coração parou... Logo imaginei que ele iria me bater por eu ter acordado alguém com meus passos no telhado. E no entanto, ele se aproximou de mim, colocou uma das mãos no meu ombro, sentou ao meu lado e disse olhando nos meus olhos: "filho, ficará tudo bem". Eu desmoronei, mas não queria chorar perto dele; ele me ensinou a ser um guerreiro - mais tarde eu aprenderia que guerreiros também choram -. Eu dizia: "pai, eu não quero mudar, eu gosto daqui". Na verdade, eu não gostava daquela casa e eu odiava aquele lugar. E se me perguntassem qual lugar daquela casa eu mais gostava, eu responderia o de fora - o telhado -. Porque o telhado tinha um céu, e este céu me dava esperança...
Meu pai olhou firme para a mesma direção que eu - o centro da cidade, onde moraríamos - e disse: "Jonas, a gente vai ter que se mudar!".
Eu entendi que nem mesmo meu pai queria se mudar ou estava certo que se acostumaria com a mudança, mas era preciso. Ali eu senti que algumas decisões Têm que ser tomadas. E um verdadeiro guerreiro se lança guerra adentro, com o coração apertado, com as lágrimas caindo, lembranças na bagagem para mais tarde lamber as suas cicatrizes - é o Inevitável -. E fugir não resolve nada. Então, naquela noite, seguei as lágrimas, enxuguei o rosto, ergui a cabeça para o ouvir o meu pai finalizar a conversa: "filho, aonde formos ou o que encontrarmos eu estou do seu lado!".
Nos mudamos. Moramos cinco anos na nova casa. E posso garantir que, a partir do momento que pisei o primeiro pé lá dentro, vivi uma das melhores fases da minha vida - Ele me tirou um telhado para me dar uma casa -. É claro que tive meus momentos de crise e meus problemas... mas isso é para uma outra história...
Só queria ver o horizonte - e não existia céu mais lindo do que o visto daquele telhado -. Me lembro do vento gelado e cortante, do meu corpo quente, meu coração palpitando rápido, meu olhar fixo e meus pensamentos longe. Ah... que lágrimas difíceis de rolar! Eu juro que se eu fechar fortemente meus olhos eu retorno naquelas noites. Noites que eu orava. Noites que eu clamava. Noites que eu subia naquele telhado pra conversar com Deus. E Ele vinha!! A gente brigaaava, brigava! Fazia isso quase toda madrugada. Uma, duas, três horas da manhã... não tinha horário. Ali minha mente voava e cortava o céu estrelado sobre minha cabeça.
A madrugada que mais me marcou naquela época, foi a última. Lembro como se fosse ontem. Eu tinha treze anos. Meus pais me comunicaram que tinham encontrado uma casa que eles queriam, toda papelada burocrática estava pronto, já estava tudo certo para nos mudarmos no dia seguinte - como sempre a vida me comunicando uma mudança às vésperas -. Perdi meu chão! Naquela noite subi ao telhado com o coração apeeertado. A cabeça cheia de perguntas. Chorei de raiva. Chorei de impotência. De medo! Nossa, como eu chorava. Morávamos num lugar alto e eu podia ver a cidade acesa. Luzes abaixo e acima de mim...
De repente eu olho para trás e vejo meu pai subindo o último degrau da escada. O tempo congelou, naquele instante meu coração parou... Logo imaginei que ele iria me bater por eu ter acordado alguém com meus passos no telhado. E no entanto, ele se aproximou de mim, colocou uma das mãos no meu ombro, sentou ao meu lado e disse olhando nos meus olhos: "filho, ficará tudo bem". Eu desmoronei, mas não queria chorar perto dele; ele me ensinou a ser um guerreiro - mais tarde eu aprenderia que guerreiros também choram -. Eu dizia: "pai, eu não quero mudar, eu gosto daqui". Na verdade, eu não gostava daquela casa e eu odiava aquele lugar. E se me perguntassem qual lugar daquela casa eu mais gostava, eu responderia o de fora - o telhado -. Porque o telhado tinha um céu, e este céu me dava esperança...
Meu pai olhou firme para a mesma direção que eu - o centro da cidade, onde moraríamos - e disse: "Jonas, a gente vai ter que se mudar!".
Eu entendi que nem mesmo meu pai queria se mudar ou estava certo que se acostumaria com a mudança, mas era preciso. Ali eu senti que algumas decisões Têm que ser tomadas. E um verdadeiro guerreiro se lança guerra adentro, com o coração apertado, com as lágrimas caindo, lembranças na bagagem para mais tarde lamber as suas cicatrizes - é o Inevitável -. E fugir não resolve nada. Então, naquela noite, seguei as lágrimas, enxuguei o rosto, ergui a cabeça para o ouvir o meu pai finalizar a conversa: "filho, aonde formos ou o que encontrarmos eu estou do seu lado!".
Nos mudamos. Moramos cinco anos na nova casa. E posso garantir que, a partir do momento que pisei o primeiro pé lá dentro, vivi uma das melhores fases da minha vida - Ele me tirou um telhado para me dar uma casa -. É claro que tive meus momentos de crise e meus problemas... mas isso é para uma outra história...
O fato é que Deus, realmente, fecha a porta. Mas Ele jamais deixa de abrir a janela. Uma lição?
- O mar está furioso e o céu está cheio de tempestade, MAS NÃO TENHA MEDO, SEGURA FIRME O LÊME E NÃO DESISTA, porque quanto mais feio o cenário vai ficando MAIS PERTO DE TERRA VOCÊ ESTÁ!
[/ ACREDITE]
8 comentários:
CARAMBA!!!! Nem sei por onde, nem o que dizer... ^^
Nossa!! Três horas de viagem até a faculdade?!?!? Realmente, te admiro por isso. Gasto 40 minutos e reclamo!! oO
Eu até hoje subo no "telhado" de casa, só lá consigo vê meu interior e saber o que realmente está acontecendo comigo, pensar na vida.
Eu até já disse uma vez pra você, que eu fugia (escondia também) dos problemas, dos meus medos. Mas vivendo e aprendendo.
Estou até meio perdido com esse post!! heheheh
Muito bom mesmo!!
Te desejo toda sorte do mundo!
Você sempre será o grande velho amigo.
Grande abraço.
Fique com Deus.
by Math
Lembrei de ti...saudades...
"O que meu pai ensinou-me.
Hoje já não tenho mais meu querido pai ao meu lado.
Mas antes que Deus o chamasse deixou suas lições de vida e amor.
Ajudou-me a desabrochar o adulto que sou.
Levou a sério a minha formação integral.
Foi um democrata e usou o diálogo para chegar a um consenso.
Sempre reservava para mim aquele tempinho preciso que toda criança gosta ...
Estar com o pai.
Acompanhou atentas as minhas etapas de desenvolvimento.
Preparou-me para que eu aprendesse com os fracassos do porvir.
Alertou–me que a verdadeira liberdade é um bem que se conquista com responsabilidade.
Revelou-me que a vida não se limita aos horizontes terrenos.
Ensinou-me que maturidade não acontece sem tropeços.
Nunca me deixou perder a esperança, pois sempre dizia...
No final de todo túnel sempre há uma luz.
Ensinou-me a ser corajoso e a enfrentar os combates pelo sentido da vida.
Ensinou-me a ser prudente orientando-me a dar os passos
de acordo com as pernas.
E por fim aprendi com você a ser realista para que eu pudesse viver muito além dos limites da família!"
Fala, Math
Valeu pelo comentário no post. É bom saber que você sempre passa por aqui! Abrigado mesmo!
Abração
Fique com Deus.
Oi, Mi
saudades de você.
Obrigado pelo comentário, gostei muito!
Beijão
Fique com Deus.
NOSSA NAO SEI NEM POR ONDE COMEÇAR A COMENTAR!!!!
ISSO DEVERIA SER FÁCIL PARA UMA PESSOA QUE ESTÁ ACOSTUMADA A ESCREVER POESIAS EXTENSAS QUASE TODOS OS DIAS MAS, ACREDITE SE QUISER ME FALTAM PALAVRAS.
SO POSSO TE DAR OS PARABENS! CADA TEXTO SEU QUE EU LEIO ME SURPREENDE MAIS QUE O ANTERIOR!
ASS: JULIANA DE OLIVEIRA GRILLI.
Oi, Ju! Fico tão feliz que tenha gostado do meu Blog. Fique a vontade para lê-lo.
Beijão
Fique com Deus.
O seu blog é de muito conteudo e de grande admiração. Parabéns por sua inteligência não te conheço mas pelo menos isso eu posso afirmar de vc ne?
rss
Carol - São Paulo - SP
Oi, Carol! Que chic seu comentário; obrigago, viu. Passa sempre por aqui e sempre se sinta bem vinda. =)
Beijão
Fique com Deus.
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