terça-feira, 10 de maio de 2011

UNIFICAÇÃO


[/ "Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez da direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse dito as frases que só agora, no meio do sono elaboro –
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente outro também.”

Fernando Pessoa ― Poesias de Álvaro de Campos ]


Eu noto como é fácil pedir, reclamar e culpar. Mais tempo, mais descanso, mais paciência, mais atenção, mais amor, mais dinheiro, mais e mais, essas são as exigências. Eu acredito que os verbo mais usados e não importa em que tempo, sejam o querer e o culpar. Querer tantas coisas de uma só vez, reclamar tanto de pequenos detalhes, procurar culpados, isso tudo nos leva a esquecer que o objetivo de estar aqui nunca foi acumular ou julgar, e sim experimentar e vivenciar. Então, do meu ponto de vista os verbos deveriam ser outros: acreditar, contemplar, dividir, agradecer...

Às vezes eu fico pensando e observando a vida e fico admirado com a perfeição de fins e começos de etapas, com as transformações, os mistérios, como tudo se liga e acaba se encaixando magnificamente. Acho tão bonito isso. A vida tem uma certa beleza que não dá pra explicar.
Mas quando eu me ponho na arte de ouvir meus pensamentos eu sinto isso. Eu vivencio. E me calo. Mas, eu gostaria de poder mostrar às pessoas essas transformações que ardem dentro de mim, porque são como explosões de fogos de artifícios que praticamente me obrigam a refletir algumas ideias, a repensar alguns valores, a questionar minha opinião d/nesse cenário, e mais precisamente, contemplar a vida.

Eu assisti a um vídeo, muito interessante:


"Estamos todos criando o futuro, criando o que está fora de nós. Nenhum de nós é inocente nessa tarefa; se tem alguma coisa lá fora que não gosto, não posso virar as costas pra isso. Porque somos co-criadores, de uma forma ou de outra, e temos que fazer as coisas certas, para tentar deixar o futuro de um jeito que seja melhor para todo mundo.".




[/ Que tal repensar algumas coisas? Já está na hora, não acha!?]

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi JOnas!!

Esse post foi sem dúvida FANTÁSTICO!!

Adorei o vídeo! Fico contente em ver videos, documentários e notícias sobre esse assunto em sites de notícias e canais como Discovery, pois mostra o quanto a ideia está se tornando popular.

Quando pensamos pela primeira vez que somos responsáveis por tudo que vem pelo caminho, é difícil. Não queremos ser responsáveis por ter tido uma amizade ruim, um chefe ruim, um parceiro (a) que nos magoou ... e por ai vai. E sempre mais fácil pensar que foi tudo o destino.

Acredito que algumas coisas são sim obra do destino, porém existe o livre arbítrio, existe a Física Quantica, existe a crença de cada um e vibrações constantes que são enviadas para o Universo todo o momento, criando assim os proximos dias, meses, anos de nossas vidas.

Quanto mais cientes estivermos disso, melhor nossas vidas podem ser.
Eu acho a ideia de ser co criadora maravilhosa, ao invés de trágica como muitos pensariam. Gosto de pensar que a partir do momento que sei que posso mudar tudo ao meu redor, não deixarei mais nada ao acaso e me preocuparei com o que vejo e ouço, pois prefiro assimilar coisas boas, e assim atraí-las para mim. Falar é mais fácil que fazer, todavia, é um aprendizado constante.

Esse vídeo e seu post, são excelentes para pararmos e refletirmos.

O que na minha vida não está de acordo com o que quero? Como posso mudar? Que pessoas quero no meu circulo de amizades? Que pessoa eu quero ao meu lado? Que tipo de chefe quero? Que trabalho? Quais são meus sonhos? Qual está ao meu alcance agora? São muitas as questões...

... porém, um ponto que você tocou é extramente importante e acho que é o primeiro passo para mudar de vida, o primeiro passo para transmutar o negativismo e começar a atrair as coisas boas. AGRADECER.

Agradecer pelas mínimas coisas: saúde, familia, alimento, casa, roupas, água, oportunidades, carinho de alguém, atenção, etc.

Esses dias eu li um texto que dizia que nós estamos vivendo hoje, tudo aquilo que as pessoas mais temem. O medo (infelizmente) também é um sentimento que vibra com força. As pessoas temem a violência, temem mortes, temem a falta de atendimento médico, temem as doenças, temem o desemprego, temem a corrupção, etc, etc, etc.

A realidade que cada um vive, é o resultado do que elas mais focam. É a realidade da maioria.

Então, porque não pensar e fazer uma tentativa?? Pensar coisas boas e ver no que dá??

Não dizem que entre o céu e a Terra existem muitos mistérios? Pois bem... está na hora de nos abrirmos para novas possibilidades.

Está na hora de pensar mais na energia do amor, da compreensão, do carinho e deixar as coisas ruins em segundo plano.

Parabéns pela iniciativa de por algo assim no seu blog, os comentários e o vídeo!!

Hugs!!
Teacher.

Jonas Souza disse...

Wow! Gosto muito dos seus comentários, Aline. Você lê o post com mente aberta – sem pré julgamentos, interpreta a sua maneira e dá sua opinião sincera, que sempre traz uma reflexão junto e acabo vendo as minhas ideias por outros ângulos.

Você está certa quando diz que dependendo da forma como enxergamos a vida atraímos coisas negativas. As pessoas não se dão conta disso, porque acreditam que há – lá em cima – um Deus que não nos permite intervir em coisa alguma, que nosso destino já está traçado, que na vida somos meros espectadores, e devemos nos contentar e não questionar nada, em momento algum (caso alguém se interesse, um livro do Paulo Coelho, O Monte Cinco, retrata mais ou menos isso).

Eu acredito que somos co-criadores mesmo, que a vida vai ser sempre como quisermos que ela seja, que o que eu não quero receber de volta, não mandarei para os outros, que aquele que pensa coisas ruins só verá o ruim também porque é isso que ele sabe ver, é isso que ele espera ver!
Precisamos ser positivos então, acreditar nas pessoas (principalmente em nós mesmos) e arriscar a vida, porque ela não é um bicho de sete cabeças, nem Deus!

Obrigado pelo comentário
Hugs