
[/ está um friozinho bom hoje. Como estou de férias da universidade, aproveitei pra ir correr um pouco enquanto ouvia música – me desligo totalmente nesses momentos -. Jantei e vim para cá com uma aconchegante xícara de café ^^]
Um dia conversando com uma amiga, ela me deu um tema de post: os desígnios de Deus. Oras, quer tema mais interessante que este?
Confesso que, a principio, eu não sabia o que escrever sobre isso. Porque, pasmem talvez, eu não sei se acredito piamente em destino. Me parece tão cômodo aceitar que sou um mero personagem da vida sem autonomia, vivendo a mercê da sorte. Não sei se é bem por aí...
Então me dediquei ao máximo a colher informações sobre esse tema. E levou dias! Pesquisei em livros, em sites, conversei e analisei opiniões de pessoas mais velhas; e, num destes sites, encontrei o Blog do Paulo Coelho, onde ele fazia reflexões sobre esse assunto. O Paulo Coelho, em seu Blog, escreveu uma fábula sobre uma lagarta que vivia reclamando com Deus por ser lagarta. Até que um dia a natureza pede que ela construa um casulo, e ela acha que será seu túmulo. Dias após, para sua surpresa, se torna uma linda borboleta – o que ela tanto pedia para Deus: voar.
Eu acho que Deus tem, sim, um plano para cada um de nós, mas, não somos limitados a este plano. Somos metamorfoses únicas. Onde entra o livre arbítrio?
Creio na capacidade humana de criar. Na capacidade humana de evoluir e de se superar, independentemente do quão difícil esteja a vida. Somos animais racionais, dotados de sentimentos e com uma capacidade instintiva de superação. Deus não nos poria aqui para sofrer. Penso que nosso destino é traçado nos momentos de decisões, e a partir daí - e somente daí - uma série de consequências começam acontecer no universo – seria talvez o famoso efeito borboleta.
Não sou cético – respeito quem seja -, sou católico e tenho fé em Deus. Mas eu vejo muito, e não é de hoje, pessoas que depositam tudo em Deus. Se sofrem, o culpado é Deus. Se estão desempregadas, o culpado é Deus. Se estão com dificuldade financeira, doméstica ou no relacionamento, o culpado é Deus! Se nada em suas vidas der certo, o culpado será Deus??
Aí essas pessoas vão às igrejas, assembleias, cultos e oram, choram, crentes que só isso irá mudar suas vidas.
Ir à igreja orar, louvar e se emocionar é válido – diria até necessário -, agora... sair de lá sem pôr em prática no dia-a-dia tudo que o padre ou o pastor pregou não adianta em nada. Serei um bom filho de Deus somente dentro da igreja?
Uma pessoa saudável, forte, sã, que tem tudo para mudar seu cenário de vida, mas prefere se acomodar e jogar a culpa num destino desprivilegiado ou num Deus cruel está totalmente equivocada. Concordo que emprego não está fácil de encontrar e que, algumas pessoas, têm menos oportunidades. Concordo, também, que para alguns essa nossa sociedade capitalista e preconceituosa tende a fechar portas. Mas, isso Não é Fator Determinante. Pois o que justifica então, jovens moradores de favelas chegarem a uma universidade? Concluí-la... O que justificaria tantos casos de pessoas que deram a volta por cima? Justifica o gosto por superar, se superar. O gosto pelo conhecimento. A vontade de crescer. A determinação de não se dar por vencido.
Do meu humilde ponto de vista, é isso que Deus quer de mim: não me dar por vencido!
E eu nunca me dei por vencido pra quem acha que a minha vida foi fácil. Nunca foi! A vida toda estudei em escolas públicas, nem por isso preferi culpar o governo pela má educação, estudei e ‘eu fiz a minha escola’.
Meus pais não tinham condições de me dar um tênis um pouco melhor ou comprar um número maior de roupas, mas nem por isso preferi culpar Deus por nossa pobreza, eu fui trabalhar!
Quando eu notava algum obstáculo eu não reclamava, eu continuava meu caminho com persistência e resignação.
Eu fiz uma escolha: preferi estudar, trabalhar e ter força de vontade, nunca aceitando nada que vinha muito fácil.
Se hoje sou um homem inteligente, sempre comprei as minhas coisas e ainda ajudei e ajudo financeiramente minha família é porque em nenhum momento eu quis me dar por vencido. Parece mais fácil esperar o tal dinheiro cair do céu ou o dinheiro que dá em árvore como ouvíamos dos nossos pais; só que eu prefiro ir atrás dos meus objetivos a esperá-los chegar!
[/ se você acordou pela manhã, abriu os olhos, respira fundo e agradece, porque você está vivo! Então vá a luta, porque você tem um dia inteiro pela frente para construir o seu destino]
Um dia conversando com uma amiga, ela me deu um tema de post: os desígnios de Deus. Oras, quer tema mais interessante que este?
Confesso que, a principio, eu não sabia o que escrever sobre isso. Porque, pasmem talvez, eu não sei se acredito piamente em destino. Me parece tão cômodo aceitar que sou um mero personagem da vida sem autonomia, vivendo a mercê da sorte. Não sei se é bem por aí...
Então me dediquei ao máximo a colher informações sobre esse tema. E levou dias! Pesquisei em livros, em sites, conversei e analisei opiniões de pessoas mais velhas; e, num destes sites, encontrei o Blog do Paulo Coelho, onde ele fazia reflexões sobre esse assunto. O Paulo Coelho, em seu Blog, escreveu uma fábula sobre uma lagarta que vivia reclamando com Deus por ser lagarta. Até que um dia a natureza pede que ela construa um casulo, e ela acha que será seu túmulo. Dias após, para sua surpresa, se torna uma linda borboleta – o que ela tanto pedia para Deus: voar.
Eu acho que Deus tem, sim, um plano para cada um de nós, mas, não somos limitados a este plano. Somos metamorfoses únicas. Onde entra o livre arbítrio?
Creio na capacidade humana de criar. Na capacidade humana de evoluir e de se superar, independentemente do quão difícil esteja a vida. Somos animais racionais, dotados de sentimentos e com uma capacidade instintiva de superação. Deus não nos poria aqui para sofrer. Penso que nosso destino é traçado nos momentos de decisões, e a partir daí - e somente daí - uma série de consequências começam acontecer no universo – seria talvez o famoso efeito borboleta.
Não sou cético – respeito quem seja -, sou católico e tenho fé em Deus. Mas eu vejo muito, e não é de hoje, pessoas que depositam tudo em Deus. Se sofrem, o culpado é Deus. Se estão desempregadas, o culpado é Deus. Se estão com dificuldade financeira, doméstica ou no relacionamento, o culpado é Deus! Se nada em suas vidas der certo, o culpado será Deus??
Aí essas pessoas vão às igrejas, assembleias, cultos e oram, choram, crentes que só isso irá mudar suas vidas.
Ir à igreja orar, louvar e se emocionar é válido – diria até necessário -, agora... sair de lá sem pôr em prática no dia-a-dia tudo que o padre ou o pastor pregou não adianta em nada. Serei um bom filho de Deus somente dentro da igreja?
Uma pessoa saudável, forte, sã, que tem tudo para mudar seu cenário de vida, mas prefere se acomodar e jogar a culpa num destino desprivilegiado ou num Deus cruel está totalmente equivocada. Concordo que emprego não está fácil de encontrar e que, algumas pessoas, têm menos oportunidades. Concordo, também, que para alguns essa nossa sociedade capitalista e preconceituosa tende a fechar portas. Mas, isso Não é Fator Determinante. Pois o que justifica então, jovens moradores de favelas chegarem a uma universidade? Concluí-la... O que justificaria tantos casos de pessoas que deram a volta por cima? Justifica o gosto por superar, se superar. O gosto pelo conhecimento. A vontade de crescer. A determinação de não se dar por vencido.
Do meu humilde ponto de vista, é isso que Deus quer de mim: não me dar por vencido!
E eu nunca me dei por vencido pra quem acha que a minha vida foi fácil. Nunca foi! A vida toda estudei em escolas públicas, nem por isso preferi culpar o governo pela má educação, estudei e ‘eu fiz a minha escola’.
Meus pais não tinham condições de me dar um tênis um pouco melhor ou comprar um número maior de roupas, mas nem por isso preferi culpar Deus por nossa pobreza, eu fui trabalhar!
Quando eu notava algum obstáculo eu não reclamava, eu continuava meu caminho com persistência e resignação.
Eu fiz uma escolha: preferi estudar, trabalhar e ter força de vontade, nunca aceitando nada que vinha muito fácil.
Se hoje sou um homem inteligente, sempre comprei as minhas coisas e ainda ajudei e ajudo financeiramente minha família é porque em nenhum momento eu quis me dar por vencido. Parece mais fácil esperar o tal dinheiro cair do céu ou o dinheiro que dá em árvore como ouvíamos dos nossos pais; só que eu prefiro ir atrás dos meus objetivos a esperá-los chegar!
[/ se você acordou pela manhã, abriu os olhos, respira fundo e agradece, porque você está vivo! Então vá a luta, porque você tem um dia inteiro pela frente para construir o seu destino]
2 comentários:
Juuuuu, que saudade de você! Tudo bem? E o livro o que está achando?
Você está bem certa: Deus está dentro de nós, e algumas pessoas ainda insistem em buscá-lo fora... vai entender.
Ju, posta mais, não se limita por espaço não. Sinta-se a vontade para escrever.
Adorei as palavras.
Não some! manda sinais de fumaça rs rs rs
Beeejão
Fique com Deus.
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