
Depois de um momento nebuloso e dolorido começamos enxergar os primeiros sinais sutís das nuvens se espalhando; é o começo da superação de uma fase problemática. Esse momento entrelaça realidade e fantasia de tal forma que não sabemos se estamos dormindo ou já acordados, então vamos vivendo os dias de modo intimamente peculiar.
Eu estou saindo de uma crise existencial que beirou pânico! Começou tudo no início deste ano e foi se estendendo até uma semana atrás, quando finalmente dei um basta e superei. Acredito que quase ninguém percebeu, porque ao longo dos anos aprendi a esconder melhor esses sintomas. Mas eu percebi e vivi intensamente uma dor camuflada, silenciosa e tão dolorida de maneira particular mesmo - não envolvi ninguém nessa minha atmosfera de problemas -. Driblei tudo como um camaleão. Uma ou outra pessoa próxima deve ter percebido. Mas ninguém comentou comigo. Nenhum lamento de dor eu transpareci.
Essa crise existencial beirou pânico porque por várias vezes me questionei qual meu lugar aqui. Eu quis me achar no meio dessa bagunça que se encontrava minha vida. De um lado problemas no trabalho, meu gerente brigando comigo por dispersar e não corresponder as espectativas da loja, mas, eu não conseguia fixar meu pensamento no serviço! Eu me perdia em mim mesmo naqueles corredores. Corre corre da universidade, eu gastava todo meu dinheiro pagando as mensalidades, o transporte, os xerox, as taxas disso e daquilo. Do outro lado problemas com minha família, minha avó paterna veio morar conosco por causa de brigas, meu irmão e minha cunhada também, dívidas, mudança de casa, mudança de hábitos, problemas com nossa inquilina, e eu num relacionamento amoroso que ia e voltava.
Aguentei tudo calado e curti o duro amadurecimento desta fase certo de que, eu sairia dessa, e daria a volta por cima!! Quase todas as noites, eu chorava no caminho de ida e volta da universidade no ônibus. Ninguém me compreendia e eu afundava ainda mais. Eu estava só, não conseguia achar força sozinho para sair dessa confusão que me encontrava, mas eu não desabafava com ninguém. Durante esse tempo não parei de ajudar pessoas que amo, ouvia todos, compreendia todos, procurei ser luz no caminho deles. A contrapartida ninguém me compreendia - todos só queriam ser ouvidos -. Mas por Uma Força Maior eu me encontrei. Passei pela crise sem tantos ferimentos e com muito na bagagem. Hoje sou muuuito mais que antes, a nível de conhecimento de mim mesmo. Aprendi nesses três meses de ano lições de uma vida inteira. Agora, as neblinas estão destapando o Sol que vem nascendo lá longe no alto daquela montanha. E ele já começa a me esquentar!
Quando passamos por um problema procuramos sempre buscar a solução pelo caminho mais rápido, mais fácil e menos doloroso. A gente quer encontrar as respostas na primeira esquina. E são nessas ciladas que entramos num problema ainda maior, onde nos deparamos com uma situação ainda pior. Acredito que tudo que chega e nos toca é nosso; tudo que a gente dá nome, existe; todo problema só permanece até enterdemos o porque ele veio. Por que tomamos um remédio para o estômago e dói a cabeça logo em seguida? Por que caimos no mesmo lugar? O nosso corpo e a vida conversam conosco. Tudo faz parte de uma cadeia de entendimentos. Destíngua problemas reais e problemas imaginários. Certos de uma coisa: dor é fato, sofrimento é opcional. Até nos momentos de dor, de fuga, de fortes emoções podemos achar brilhantes pontos de vista. E com base nesses pontos de vista que destrancamos portas futuras. É como aqueles jogos em terceira pessoa que para passarmos a fase 2 dependemos de algo que encontramos na fase 1. Um problema puxa uma solução futura - quando os caminhos vão se estreitando e dificultando o nosso entendimento é porque estamos perto da conclusão. Já ouviu a frase: " Se está doendo é porque está sarando "?
Eu estou saindo de uma crise existencial que beirou pânico! Começou tudo no início deste ano e foi se estendendo até uma semana atrás, quando finalmente dei um basta e superei. Acredito que quase ninguém percebeu, porque ao longo dos anos aprendi a esconder melhor esses sintomas. Mas eu percebi e vivi intensamente uma dor camuflada, silenciosa e tão dolorida de maneira particular mesmo - não envolvi ninguém nessa minha atmosfera de problemas -. Driblei tudo como um camaleão. Uma ou outra pessoa próxima deve ter percebido. Mas ninguém comentou comigo. Nenhum lamento de dor eu transpareci.
Essa crise existencial beirou pânico porque por várias vezes me questionei qual meu lugar aqui. Eu quis me achar no meio dessa bagunça que se encontrava minha vida. De um lado problemas no trabalho, meu gerente brigando comigo por dispersar e não corresponder as espectativas da loja, mas, eu não conseguia fixar meu pensamento no serviço! Eu me perdia em mim mesmo naqueles corredores. Corre corre da universidade, eu gastava todo meu dinheiro pagando as mensalidades, o transporte, os xerox, as taxas disso e daquilo. Do outro lado problemas com minha família, minha avó paterna veio morar conosco por causa de brigas, meu irmão e minha cunhada também, dívidas, mudança de casa, mudança de hábitos, problemas com nossa inquilina, e eu num relacionamento amoroso que ia e voltava.
Aguentei tudo calado e curti o duro amadurecimento desta fase certo de que, eu sairia dessa, e daria a volta por cima!! Quase todas as noites, eu chorava no caminho de ida e volta da universidade no ônibus. Ninguém me compreendia e eu afundava ainda mais. Eu estava só, não conseguia achar força sozinho para sair dessa confusão que me encontrava, mas eu não desabafava com ninguém. Durante esse tempo não parei de ajudar pessoas que amo, ouvia todos, compreendia todos, procurei ser luz no caminho deles. A contrapartida ninguém me compreendia - todos só queriam ser ouvidos -. Mas por Uma Força Maior eu me encontrei. Passei pela crise sem tantos ferimentos e com muito na bagagem. Hoje sou muuuito mais que antes, a nível de conhecimento de mim mesmo. Aprendi nesses três meses de ano lições de uma vida inteira. Agora, as neblinas estão destapando o Sol que vem nascendo lá longe no alto daquela montanha. E ele já começa a me esquentar!
Quando passamos por um problema procuramos sempre buscar a solução pelo caminho mais rápido, mais fácil e menos doloroso. A gente quer encontrar as respostas na primeira esquina. E são nessas ciladas que entramos num problema ainda maior, onde nos deparamos com uma situação ainda pior. Acredito que tudo que chega e nos toca é nosso; tudo que a gente dá nome, existe; todo problema só permanece até enterdemos o porque ele veio. Por que tomamos um remédio para o estômago e dói a cabeça logo em seguida? Por que caimos no mesmo lugar? O nosso corpo e a vida conversam conosco. Tudo faz parte de uma cadeia de entendimentos. Destíngua problemas reais e problemas imaginários. Certos de uma coisa: dor é fato, sofrimento é opcional. Até nos momentos de dor, de fuga, de fortes emoções podemos achar brilhantes pontos de vista. E com base nesses pontos de vista que destrancamos portas futuras. É como aqueles jogos em terceira pessoa que para passarmos a fase 2 dependemos de algo que encontramos na fase 1. Um problema puxa uma solução futura - quando os caminhos vão se estreitando e dificultando o nosso entendimento é porque estamos perto da conclusão. Já ouviu a frase: " Se está doendo é porque está sarando "?
[Um brinde aos ciclos da vida. Porque, afinal, a vida insiste em pulsar mais forte!!]