
[ "Paaarabéns pra vooocêêê, neeesta daaata... ": este mês, abril, o Blog comemora 1 ano de vida!!! ]
Durante algum tempo fiquei pensando sobre o que escrever neste post, sobre como escrever e que, ao mesmo tempo, pudesse fazer muito sentido para quem o lesse e representasse toda alegria que sinto neste aniversário. Mesmo agora, não sei exatamente como fazer; as palavras vão fluindo na minha mente - sem ordem - , vou digitando 'com o coração' e, depois, analisarei o resultado. Serei fiel à originalidade! Não quero pensar demais - deixo as letras saírem de mim por vontade própria, tendo vida - ; assim não corro o risco de ser superficial ou dizer inverdades; ou até deixar com 'ar plástico', maquiado demais.
Paro para relembrar, lendo posts antigos, como passei por tantas coisas diferentes. É engraçado como a gente sente tudo de novo quando lemos páginas de um diário - este Blog nada mais é que um diário -. Escrevo aqui muito de mim mesmo; muito da minha vida. Incrível: isso tem vida! Algumas pessoas marquei muito nestes posts - pessoas que me fizeram muito bem e pessoas que me 'ensinaram muito' -. Quero então, antes de mais nada, agradecer algumas pessoas amigas que compartilharam esses momentos/posts. Sei que, essas pessoas, foram in-dis-pen-sá-veis. Insubstituíveis. Marcantes! Sei que posso/vou correr o risco de esquecer alguém, mas tenho que dar nomes a essas pessoas: Emanoel, Michele, Pimenta, Fabiano Valentin, Math, Luis Fernando (não está em ordem de prioridade ou amizade, estão na ordem que entraram na minha vida). Certamente, essas pessoas lembram de mim. Certamente, essas pessoas são grandes amigos. Certamente, jamais vou esquecer delas. Porque, certamente, cada uma tem sua importância - e sabe qual é.
Um dia desses atrás, eu estava trabalhando e me veio uma estranha sensação. Era uma sensação tão diferente, tão incomum, uma sensação que eu jamais havia sentido. Vou tentar descrevê-la vulgarmente como um 'djávu': parecia que eu/alma estava no futuro, tinha uns quarenta anos e via-me/corpo no passado (era presente) com vinte anos. Sur-re-al. Fiquei navegando em 'ondas' de energia - nem sei explicar -. Foi intrigante. Em seguida, quando voltei em mim, bateu medo. Sensação de ânsia. Náusea. Como se, só por alguns segundos, eu estivesse aprisionado numa dimensão futura e pudesse me ver nesta. Um teletransporte talvez? Nossa vã filosofia ou ciência já sonhou com tal realização??
Eu não gostei dessa sensação... Ela me veio como um sinal de não estar aproveitando positivamente minha vida. "É preciso viver e não apenas existir". A velocidade que pulei dos vinte para os quarenta anos e vice-versa me assustou, e me lembrou de como a vida está passando. A vida está passando! Estamos tomando banho, estamos dormindo, comendo ou 'não fazendo nada' e o ponteiro do relógio está andando. Estou aprendendo que 1 minuto de uma criança de dez anos nunca é igual o meu minuto com vinte anos. Como o meu minuto é muito maior que o de um senhor com sessenta anos. Então: o tempo vai passando e ficando mais curto!!
Quero aproveitar a minha vida como ela merece. Como eu mereço. Deus me deu vida, me deu saúde, me deu raciocínio, me deu total liberdade. Eu não posso me resumir a ser um corpo, em cima da terra, que simplesmente respira, come, bebe, dorme. Sou mais que isso! Preciso ser muuiito mais que isso. Preciso pensar coisas elevadas. Fazer coisas elevadas. Pôr um sentido sagrado em tudo que eu imaginar. Ser uma luz a iluminar o caminho dos demais!! Não é possível a gente acreditar que estamos na vida por estar. Viver por viver? Eu não posso me omitir diante da vida nem me esconder, porque estou vivendo a minha vida e não a de mais ninguém.
Estou lendo um livro chamando Onze Minutos do Paulo Coelho. Nunca um livro me cativou tanto e me proporcionou diferentes sensações. O Paulo Coelho, para mim, é um mago na escrita. Ele é um gênio. Ainda não terminei minha leitura, embora já esteja perto de concluí-la, mas oscilei 'n' vezes minhas opiniões de mundo, sobre mim, sobre a vida, sobre assuntos polêmicos... É um livro que faz refletir muito sobre muitas questões sociais e particulares. Dogmas. Paradoxos. Estou gostando...
Não posso deixar de comentar sobre a Campanha de Páscoa Solidária que estou realizando. A mesma campanha do natal passado: reuni amigos, colegas e familiares - os mesmos da campanha anterior - juntando um pouco de dinheiro de cada um, compramos ovos de páscoa, chocolates, bombons, balas, pirulitos para muitas crianças carentes. Sem falar nas roupas que ganhamos, nos brinquedos e nos presentes. Solidariedade! Hoje é o dia da entrega, e neste dia é sempre um corre corre [/ Que tudo dê certo!! Amém].
Vou finalizar este post, com chave de ouro!! Quando eu tinha 16 anos de idade, me chegou às mãos um livro que, na época, mudou minha vida para melhor; eu não tinha tanto hábito de ler. Este livro, em especial um poema, tem tudo a ver com este post. E logo ele me veio à mente! O livro fazia parte da biblioteca da escola na qual eu estudava; ele tem capa verde, com dois olhos verdes desenhados e com o seguinte título (que não podia ser outro!): VISÕES ADOLESCENTES de Flávio Antonio Fernandes da Silva. O último poema do livro era assim:
Conselho
Aproveita bem o tempo
antes que ele se vá.
Sente o bailado do vento
que te convida para a dança.
Segue o instinto dos amantes
ao sentires descompassar o coração.
Canta, ainda que fora do tom:
o importante é cantar uma canção.
Cultiva desde cedo a liberdade
- tua carta de alforria como identidade.
Não abre mão do teu sonho
- voa com ele para a estrada imaginária.
Vive intensamente cada segundo
- o relógio não pára.
Atenta para a dor camuflada
de quem só viu passar a vida.
Solta o riso dentro da noite
abraçando a eterna madrugada.
Saboreia o sumo dos amores
- melhor gosto não há.
Aproveita bem o tempo:
outro jamais haverá.
[ ...a vida está passando depressa, precisamos ficar cada vez mais atentos nas pessoas, nas conversas, nos sinais nos enviados; estamos em sintonia direta com a vida, os dois lados recebem os sinais: atenta para os que Você está enviando... Feliz Páscoa para todos!! ]
Durante algum tempo fiquei pensando sobre o que escrever neste post, sobre como escrever e que, ao mesmo tempo, pudesse fazer muito sentido para quem o lesse e representasse toda alegria que sinto neste aniversário. Mesmo agora, não sei exatamente como fazer; as palavras vão fluindo na minha mente - sem ordem - , vou digitando 'com o coração' e, depois, analisarei o resultado. Serei fiel à originalidade! Não quero pensar demais - deixo as letras saírem de mim por vontade própria, tendo vida - ; assim não corro o risco de ser superficial ou dizer inverdades; ou até deixar com 'ar plástico', maquiado demais.
Paro para relembrar, lendo posts antigos, como passei por tantas coisas diferentes. É engraçado como a gente sente tudo de novo quando lemos páginas de um diário - este Blog nada mais é que um diário -. Escrevo aqui muito de mim mesmo; muito da minha vida. Incrível: isso tem vida! Algumas pessoas marquei muito nestes posts - pessoas que me fizeram muito bem e pessoas que me 'ensinaram muito' -. Quero então, antes de mais nada, agradecer algumas pessoas amigas que compartilharam esses momentos/posts. Sei que, essas pessoas, foram in-dis-pen-sá-veis. Insubstituíveis. Marcantes! Sei que posso/vou correr o risco de esquecer alguém, mas tenho que dar nomes a essas pessoas: Emanoel, Michele, Pimenta, Fabiano Valentin, Math, Luis Fernando (não está em ordem de prioridade ou amizade, estão na ordem que entraram na minha vida). Certamente, essas pessoas lembram de mim. Certamente, essas pessoas são grandes amigos. Certamente, jamais vou esquecer delas. Porque, certamente, cada uma tem sua importância - e sabe qual é.
Um dia desses atrás, eu estava trabalhando e me veio uma estranha sensação. Era uma sensação tão diferente, tão incomum, uma sensação que eu jamais havia sentido. Vou tentar descrevê-la vulgarmente como um 'djávu': parecia que eu/alma estava no futuro, tinha uns quarenta anos e via-me/corpo no passado (era presente) com vinte anos. Sur-re-al. Fiquei navegando em 'ondas' de energia - nem sei explicar -. Foi intrigante. Em seguida, quando voltei em mim, bateu medo. Sensação de ânsia. Náusea. Como se, só por alguns segundos, eu estivesse aprisionado numa dimensão futura e pudesse me ver nesta. Um teletransporte talvez? Nossa vã filosofia ou ciência já sonhou com tal realização??
Eu não gostei dessa sensação... Ela me veio como um sinal de não estar aproveitando positivamente minha vida. "É preciso viver e não apenas existir". A velocidade que pulei dos vinte para os quarenta anos e vice-versa me assustou, e me lembrou de como a vida está passando. A vida está passando! Estamos tomando banho, estamos dormindo, comendo ou 'não fazendo nada' e o ponteiro do relógio está andando. Estou aprendendo que 1 minuto de uma criança de dez anos nunca é igual o meu minuto com vinte anos. Como o meu minuto é muito maior que o de um senhor com sessenta anos. Então: o tempo vai passando e ficando mais curto!!
Quero aproveitar a minha vida como ela merece. Como eu mereço. Deus me deu vida, me deu saúde, me deu raciocínio, me deu total liberdade. Eu não posso me resumir a ser um corpo, em cima da terra, que simplesmente respira, come, bebe, dorme. Sou mais que isso! Preciso ser muuiito mais que isso. Preciso pensar coisas elevadas. Fazer coisas elevadas. Pôr um sentido sagrado em tudo que eu imaginar. Ser uma luz a iluminar o caminho dos demais!! Não é possível a gente acreditar que estamos na vida por estar. Viver por viver? Eu não posso me omitir diante da vida nem me esconder, porque estou vivendo a minha vida e não a de mais ninguém.
Estou lendo um livro chamando Onze Minutos do Paulo Coelho. Nunca um livro me cativou tanto e me proporcionou diferentes sensações. O Paulo Coelho, para mim, é um mago na escrita. Ele é um gênio. Ainda não terminei minha leitura, embora já esteja perto de concluí-la, mas oscilei 'n' vezes minhas opiniões de mundo, sobre mim, sobre a vida, sobre assuntos polêmicos... É um livro que faz refletir muito sobre muitas questões sociais e particulares. Dogmas. Paradoxos. Estou gostando...
Não posso deixar de comentar sobre a Campanha de Páscoa Solidária que estou realizando. A mesma campanha do natal passado: reuni amigos, colegas e familiares - os mesmos da campanha anterior - juntando um pouco de dinheiro de cada um, compramos ovos de páscoa, chocolates, bombons, balas, pirulitos para muitas crianças carentes. Sem falar nas roupas que ganhamos, nos brinquedos e nos presentes. Solidariedade! Hoje é o dia da entrega, e neste dia é sempre um corre corre [/ Que tudo dê certo!! Amém].
Vou finalizar este post, com chave de ouro!! Quando eu tinha 16 anos de idade, me chegou às mãos um livro que, na época, mudou minha vida para melhor; eu não tinha tanto hábito de ler. Este livro, em especial um poema, tem tudo a ver com este post. E logo ele me veio à mente! O livro fazia parte da biblioteca da escola na qual eu estudava; ele tem capa verde, com dois olhos verdes desenhados e com o seguinte título (que não podia ser outro!): VISÕES ADOLESCENTES de Flávio Antonio Fernandes da Silva. O último poema do livro era assim:
Conselho
Aproveita bem o tempo
antes que ele se vá.
Sente o bailado do vento
que te convida para a dança.
Segue o instinto dos amantes
ao sentires descompassar o coração.
Canta, ainda que fora do tom:
o importante é cantar uma canção.
Cultiva desde cedo a liberdade
- tua carta de alforria como identidade.
Não abre mão do teu sonho
- voa com ele para a estrada imaginária.
Vive intensamente cada segundo
- o relógio não pára.
Atenta para a dor camuflada
de quem só viu passar a vida.
Solta o riso dentro da noite
abraçando a eterna madrugada.
Saboreia o sumo dos amores
- melhor gosto não há.
Aproveita bem o tempo:
outro jamais haverá.
[ ...a vida está passando depressa, precisamos ficar cada vez mais atentos nas pessoas, nas conversas, nos sinais nos enviados; estamos em sintonia direta com a vida, os dois lados recebem os sinais: atenta para os que Você está enviando... Feliz Páscoa para todos!! ]